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smilinguido

quarta-feira, 22 de junho de 2011

LIDERANÇA CRISTÃ E CRISE

Quando tiramos o S da palavra crise lê-se CRIE. A crise é um tempo de turbulência, ventos fortíssimos, tensão, situações adversas, tempestades... A palavra ‘crise’ vem do latim ‘crisis’ quer dizer “conjuntura perigosa; momento perigoso e decisivo”. Todos nós temos nossas crises sejam internas, sejam externas. Os chineses dizem que crise é oportunidade. Certamente oportunidade para buscar novos caminhos, novas formas de enfrentá-la e vencê-la, criar novos rumos, estabelecer novas metas, novos objetivos, ter nova disposição, focar o essencial.

A crise é um momento de avaliar desempenho, procedimentos e mecanismos. É a oportunidade de criar, de usar da criatividade, procurando utilizar dons (espirituais) e talentos (naturais) para o crescimento qualitativo e quantitativo seja pessoal ou coletivo. Utilizar dons e talentos para o crescimento pessoal e da comunidade onde estamos inseridos, onde exercemos a liderança. Ao fazermos uma leitura dos personagens bíblicos, veremos que todos tiveram crises de fé, confiança, vocação, valores, relacionamento, liderança... Diante das crises ou somos maduros ou imaturos.

Revelamos maturidade quando respondemos a crise com fé, confiança, amor, mansidão e trabalho sério. Somos imaturos quando agimos com incredulidade, murmuração, pessimismo, rejeição, justificativas e acomodação. A crise deve sempre nos conduzir a uma intimidade e conseqüente dependência de Deus, nosso Pai. Moisés não entrou na terra prometida em função da sua impaciência e falta de fé na ‘crise da falta de água’ quando estava no deserto em direção à Canaã. Em vez de falar à rocha, ele a feriu.

Diante das pressões, ele preferiu ferir e não falar. Na verdade, é mais fácil ferir, ser impaciente. Neemias, por outro lado, respondeu à crise social e ao caos estrutural da cidade de Jerusalém com fé, paciência, proatividade, trabalho sério, promoção da unidade do povo, criatividade e dependência de Deus.

Venceu os inimigos de dentro e de fora da cidade buscando a solução em Deus, treinando uma equipe de primeira e procurando trabalhar duramente à luz dos valores do Reino de Deus. Como líderes, aprendemos muito com a crise. Os melhores comandantes de navio são aqueles que enfrentam tempestades como os dos pesqueiros do Mar de Bering (Alasca). Eles enfrentam ondas de oito metros e ventos fortíssimos. Amyr Klink enfrentou muitas crises em suas viagens marítimas. Ele foi muito corajoso ao navegar sozinho. Na sua experiência, aprendeu grandes lições de liderança – autocontrole, perseverança, foco, criatividade, alternativas, correção de rumo...

Lembro-me com gratidão da tempestade pela qual Paulo, o comandante, os marinheiros e passageiros daquele barco que levava o apóstolo a Roma (At 27.1 – 28.10). A reação de Paulo era de um líder maduro, experimentado nas crises, que possuía plena confiança no seu Senhor. Ele me ensina que a crise da liderança se enfrenta com fé, amor, perseverança, criatividade, humildade, dependência de Deus, otimismo, serviço amoroso e dedicação. As suas cartas são um testemunho de uma liderança segura em Deus. Mas o Senhor Jesus deixou muito claro que a vida do cristão neste mundo é de aflições, tribulações, crises, mas nos garantiu a Sua presença vitoriosa (João 16.33). Ele prometeu estar conosco nas circunstâncias mais difíceis.

O líder precisa aprender estar nos pastos verdejantes (bonança) e no vale da sombra da morte (turbulência, perigos). A segurança está na certeza de que “não temerei mal algum porque tu estás comigo” (Sl 23.4). Sejamos líderes cheios do amor do Pai, da graça do Filho e do poder do Espírito no meio da crise inerente ao nosso ministério exercido neste mundo mau e tenebroso.

Graça e Paz

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