Sorria você está sendo abençoado ! :D

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smilinguido

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ESCOLA BIBLICA- VICIOS: PRAZERES PERIGOSOS

Viver é uma experiencia que pode se mostrar perigosa, como uma faca de dois gumes. Ela oferece muitos prazeres ao homem, mas também pode lhe proporcionar muitos perigos. por isso, Pv. 23/29-35 é como um avisodo pai ao filho contra as muitas seduções do vicio, quer se apresente em forma de alcool,nicotina,psicotropicos,barbituricos,alucinógenos ou outro tipo qualquer de droga. movido pelo sopro de Deus, o experiente sábio nos alerta: cuidado com os vicios,pois para quem são as dores da vida, senão para os que se demoram no caminho da dependencia quimica?" (Prov. 23/29, compreendido de um modo mais abrangente.)

Vemos aqui uma serie de advertencias, não so contra o vinho, mas contra a seduçãoe a beleza de qualquer tipo de substancia que cause dependencia psicologica e fisica (Prov.23/31), pois todas elas são danosas.

1. O antes e o depois: Pv. 23/29
1.1- Primeiro vem os prazeres , depois os pesares- Veja Is. 5/11,12
1.2- Primeiro o bate -papo, depois o bate-boca-Pv. 10/12
1.3- Primeiro os riscos, depois as queixas-Pv. 31/4,5
1.4- Primeiro o vigor, depoisas feridas-Is.28/7,8 - Is. 1/6
1.5- Primeiro os olhos radiantes, depois os olhos vermelhos- Am.6/1-6

2. Sedução por prazer: Pv. 23/30,31
*O desejo pela aventura, pela busca do desconhecido. o cristão deve canalizar o prazer pela aventura na direção correta: pratica de um esporte,pesquisas, estudos de assuntos relevantes,viagens que levam a conhecer lugares pitorescos, ou historicos, etc... Doar as ferias para um trabalho missionario que pode ser uma grande aventura e principalmente a evangelização. Quando se evangeliza, cada dia se conhece uma pessoa nova e se obtem novas experiencias. ser cristão é viver em novidade devida.
*O fascinio das propagandas - a midiaexerceuma influencia muito grande sobre o modo de vida das pessoas.As propagandas modernas, tão belas, quanto perigosas, incutem mensagens implicitas ou até mesmo sublinares ou inconscientes. Devemos estar atentos, quanto a estas ciladaspois ninguem nunca verá uma propagandade cerveja, nem mesmo de aguardente, mostrando pessoas pálidas e sofrendo de cirrose hpática. Cuidado , as propagandas contagiam.
*O estimulo dos amigos:Seja firme em suas convicções, tenha carater e personalidade propria,não ceda a criticas, piadas ou gozações do grupo. siga o exemplo de Jose que disse não a imoralidade, mesmo sob forte pressão. (Gen.39/1-20) - Dn. 1.
*Os efeitos inevitaveis: (Pv. 23/32-35)
1. sequela fisica: (v. 32a)
2. sequela psicologica:(v.33a) -(v.35c)
3. sequela social:(v.34 e 35 )
4. sequela espiritual: (v.33)

*** CONCLUSÃO: A melhor saida para crise sera sempre : JESUS - O vicio é a pior escolha. Fuja dos vícios e corra para os braços do amoroso Pai celestial- só nEle há vida !

Lindas frases sobre amizade.

ESCOLA BIBLICA- AMIZADES E SUAS INFLUENCIAS

A Biblia registra historias de amizades duradouras, onde a lealdade e dedicação altruista eram a tonica do relacionamento, tais como:
1. Abraão e Melquisedeque - Noemi e Rute - Jonatas e Davi - Paulo e o carcereiro- Aquila, Priscila e Paulo- É verdade que depois disto, o mundo já deu muitas voltas e o homem esta agora mais informado e informatizado; mais longe do senso comum e mais perto da ciencia, mais distante da força bruta e mais perto da tecnologia. contudo, o homem pos moderno ainda que deseja desfrutar de amizades sinceras , estaveis e desinteressadas. É aqui onde o povo de Deus pode fazer a grande diferença e causar impacto na sociedade,pois de nós disse Jesus: " Nisto reconhecerão que sois meus discipulos, se tiverdes amor uns para com os outros. ( Jo 13/35). Jesus afirmou que o sinal distintivo do cristão seria a amizade. A questão aqui é: o que aconteceu com o fator amizade entre o povo de Deus? Este e outros problemas poderão ser solucionados quando o cristão levar a serio os ensinos dos sabios em Proverbios sobre este assunto.
VALE A PENA CONFERIR!

1-Abomine o mal e as más companhias- Falando da vida e da moral o mestre ensina: Pv. 4/11,12- Pv. 4/10- Mt. 7/13- Pv. 4/19
CUIDADO COMAS ESTRADAS DOS PERVERSOS: Pv. 4/14-19
O homem perverso :
a.orienta-se por valores distorcidos da verdade-(vs.14, 15)
b.faz do sadismo sua diversão(v.16)
c.alimenta-se da perversidade(v.17)
d.andam em trevas, rumo ao abismo(v.19) - I Ts.5/5
2. Apega-te ao que é bom (Pv.4/20-27)-Em amteria de amizade é melhor ter poucos amigos que sejam confiaveis, de boa indole, a quem se pode revelar nossa intimidade, do que estar cercado de uma multidão de colegas superficiais e traiçoeiros,mais "amigos da onça" que amigos do homem. Veja a quem devemos selecionar para cultivar amizade:
a)aqueles que inclinam seus ouvidos: Pv. 4/20-Sl.1/2,3) -Pv. 4/20- Sl. 1/6
b)aqueles que desviam seus lábios do mal: Pv. 4/24-Mt.12/34 -Mt. 15/18,19-I Co15/33
c)aqueles que conduzem seus olhos na direção que leva a vida- Pv. 4/25
d)aqueles que afastam seus pés do que é mau- (Pv.4/26,27)
e)aqueles que guardam seus corações: (Pv.4/23)

Aprecie as qualidades do bom amigo:
*Fiel -Pv. 18/24 - Pv. 17/17
*Sincero-Pv.27/6- 28/23
*Conselheiro- Pv. 27/9 - Prov. 27/17
*Respeitoso -Pv. 25/17 - Pv. 25/20 -Prov. 26/18,19

CONCLUSÃO: As amizades nos enriquecem ou nos empobrecem, nos alegram ou nos irritam; nos consolam ou nos magoam! Depende das escolhas que fizemos. Todos querem amigos, mas nem todosestão dispostos a ser amigos. Antes de procurar ter amigos , o cristão tem de procurar ser amigo, como foi Jesus. corremos o risco de ser incompreendidos e até perseguidos, como foi nosso Senhor, mas, com certeza, seremos instrumentos na mão de Deus para revolucionar nossa geração.
* Lembre-se que o proprio Jesus, tendo uma multidão de conhecidos(discipulos), selecionou doze para amigos(apostolos) dos quais tres (Pedro,Tiago e João) eram mais chegados do que irmão, e somente um foi chamado de discipulo amado (João).

segunda-feira, 23 de maio de 2011

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ESCOLA BIBLICA

MARCAS DE CRISTO OU MARCAS DO MUNDO?
(Gálatas 6:17) - Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.

Paulo deixa-nos em suas palavras uma grande lição, ele se orgulha das marcas que carrega sobre si, marcas adquiridas com o passar do tempo, depois de tanto sofrer por amor a Cristo. Marcas que o identificam como um servo fiel, mas não feitas por ele mesmo, nem com o seu consentimento, eram marcas não só na carne, mas que estavam impregnadas em sua alma.

E você? Que marcas você carrega sobre o teu corpo? Elas te identificam como um verdadeiro cristão? Como um verdadeiro adorador?

Seriam marcas adquiridas verdadeiramente por amor a Cristo, através do sofrimento, das aflições e de uma vida espiritual com Ele?
(II Corintios 6:4) - Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,

As marcas de Cristo são espirituais, e, nos deixam a cada dia, parecidos com ele. Um exemplo disso é Pedro, que mesmo tentando se esconder, todos o reconheceram.
(Mateus 26:69-73) - Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.
E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.

As marcas do mundo são apenas naturais, auto-mutilações ou auto-marcações no corpo que de maneira nenhuma nos deixam parecidos com Jesus, muito pelo contrário nos deixa muito diferentes dEle.
-Os profetas de Baal se auto-mutilaram em louvor a seu deus. (I Reis 18:28) - E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si.
-Jezabel, pintou-se. (II Reis 9:30-35) - Depois Jeú veio a Jizreel, o que ouvindo Jezabel, pintou-se em volta dos olhos, enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela.
E, entrando Jeú pelas portas, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu SENHOR?
E levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? quem? E dois ou três eunucos olharam para ele.
Então disse ele: Lançai-a daí abaixo. E lançaram-na abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou.
Entrando ele e havendo comido e bebido, disse: Olhai por aquela maldita, e sepultai-a, porque é filha de rei.
E foram para a sepultar; porém não acharam dela senão somente a caveira, os pés e as palmas das mãos.

O Apóstolo Paulo nos adverte a sermos seus imitadores e de Cristo.
(I Corintios 11:1) - Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.
(Efésios 5:1) - SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;

Devemos imitá-lo, mas em espírito, pois, Ele é espírito.
(João 4:23-24) - Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Alguns tentam mostrar na carne, que são adoradores, porém, o mais importante em nós, para Deus, é o nosso coração.
(Marcos 7:6) - E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;
(Joel 2:13) - E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.

Vemos um exemplo disso nos presídios em todo o Brasil e no mundo, onde muitos presidiários tatuam o nome de Jesus nos braços em outras partes do corpo, tentando expressar um sentimento cristão, porém suas intenções e condutas permanecem as mesmas de antes. Quantas vezes abrimos o jornal na página policial e nos deparamos com imagens de jovens assassinados e que em seus corpos apresentam tatuagens de crucifixos ou frases religiosas, também querendo expressar alguma religiosidade, mas na manchete do jornal lemos que a causa da morte geralmente é provocada por drogas ou envolvimento no crime. (Mateus 3:7-8) - E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;

Nosso corpo é para a glória de Deus.
(I Corintios 6:15-20) - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

A inclinação da carne é para morte, mas a inclinação do Espírito é para vida.
(Romanos 8:6) - Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.

A inclinação da carne é inimizade contra Deus.
(Romanos 8:7) - Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

Pois o Espírito é quem dá a vida.
(João 6:63) - O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.

As pessoas certamente nos julgarão e nos condenarão pela carne, pelo que está na nossa carne ou pelo que fizermos no nosso corpo, porém jamais nos condenarão se andarmos em Espírito.
(Romanos 8:1) - PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Portanto se parecemos verdadeiramente com Cristo, se trazemos as suas marcas espirituais em nós, se temos a nosso caráter transformado à imagem e semelhança de Cristo, não precisamos marcar o nosso corpo para sermos reconhecidos, nem pelos homens, nem por Deus, como fazem os que não conhecem Jesus.
(Efésios 4:17-20) - E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.
Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza.
Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
(Colossenses 3:1-3) - PORTANTO, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;
Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

Nós cristãos não precisamos mais nos marcar para sermos reconhecidos, pois já temos muitos itens que nos identificam, a saber:

-As marcas de Cristo--(Gálatas 6:17) - Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.

-A aparência de Cristo--(Colossenses 3:10) - E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;

-O cheiro de Cristo--(II Corintios 2:14) - E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento.
(II Corintios 2:15) - Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.

Agradamos a Deus servindo em espírito e não na carne.
(Filipenses 3:3) - Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.

sábado, 14 de maio de 2011

Ludmila Ferber - Ouço Deus me chamar

ESCOLA BIBLICA-RESISTI AO DIABO...

Resisti ao Diabo
Tiago 4.7

A libertação demoníaca não aparece fora de Mateus, Marcos, Lucas e Atos. Nesta lição consideraremos somente os destaques dos textos marcantes desde Romanos até Apocalipse, que se referem a Satanás, aos seus ataques, ameaças e o tipo de escravidão que ele procura estabelecer e como poderemos lutar contra ele.

1- AS EPÍSTOLAS E O MAL CIRCUNSTANCIAL
As epístolas focalizam abundantemente a guerra contra o mal moral — o poder de Satanás para nos enganar. Em vários trechos, as epístolas relacionam Satanás e seus demônios ao mal circunstancial, como fontes de sofrimento, tormento e morte.

Em Hebreus 2.14, o diabo é citado como alguém que tinha o poder de morte, mas foi tornado sem poder pela cruz e ressurreição de Cristo por aqueles que vivem por fé. A capacidade de Satanás de aterrorizar as pessoas como supremo mal circunstancial foi anulada.

Em duas passagens que tratam de disciplina na igreja, Paulo refere-se às pessoas que são "entregues a Satanás" (ICo 5.5; lTm 1.20). Longe de serem libertos de seus demônios, os rebeldes são entregues ao diabo.

Ser expulso do corpo de Cristo sujeita uma pessoa aos terrores da morte e da acusação e à exclusão da congregação da luz. Ambas as passagens indicam o corretivo, um propósito didático para libertar alguém de Satanás. Isso não ocorre com intenções punitivas, mas disciplinares: "a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor" e "a fim de não mais blasfemarem".

Mas, ocasionalmente, a Bíblia apresenta intenções punitivas em passagens sobre o julgamento final (Ap 18). Há uma passagem em que Paulo fala de Satanás impedi-lo de visitar os crentes em Tessalônica (lTs 2.18). Pelo contexto, parece que Paulo queria dizer que Satanás incitou inimigos do evangelho, que lhe criaram dificuldades, retardando seus planos para o avanço do evangelho.

Muitos argumentam que "o espinho na carne, mensageiro de Satanás para esbofetear" (2Co 12.7) de Paulo é um caso de ocorrência de sofrimento induzido pelo demônio. Esse espinho era, provavelmente, uma enfermidade — talvez o problema aludido por Paulo em Gálatas 4.13-15.

Isso reforça o que já foi dito, que mensageiros de Satanás são particularmente associados com sofrimentos físicos, embora, no caso de Paulo, este sofrimento não tenha associação com algum mal moral. Na verdade tal sofrimento foi usado por Deus para proteger o apóstolo do mal moral. Ao falar do mensageiro de Satanás, o texto tem conotação de sofrimento, fraqueza, maus-tratos, aflição e dificuldade - não de pecado.

Satanás atacou, porém em nenhuma ocasião Paulo recorreu à expulsão demoníaca de si mesmo. Essas aflições o mantiveram humilde e dependente de Deus.

Ele orou pelo poder de Deus para curá-lo; Deus respondeu "não", instruindo Paulo a respeito de seus propósitos maiores. As epístolas sempre abordam o mal circunstancial sem recorrer ao MME .

2 - AS EPÍSTOLAS E O MAL MORAL
As epístolas concentram sua atenção sobre o que chamamos propriamente de batalha espiritual: nossa vulnerabilidade em sermos, cativados por Satanás para crermos em suas mentiras e fazermos a sua vontade.

Elas apresentam o mal moral como uma trança com três fios: o mundo, a carne e o diabo. Nossa situação social nos entretém num fluxo de enganos e ameaças; nosso próprio coração é atraído por mentiras e concupiscências; o diabo conspira para agravar o pecado e a incredulidade.

O mal moral é também monolítico. A Bíblia distingui os três ramos do mal monolítico sem dividi-los e nunca ensina que nós temos três tipos de problemas diferentes: um problema chamado mundo, outro chamado carne e outro chamado "espiritual".

O MME direciona problemas "espirituais" para uma categoria especial. Para problemas normais, o diabo quase não faz nada; para problemas sobrenaturais, o mundo e a carne quase não fazem nada. Então, os problemas "espirituais" exigem a expulsão demoníaca.

Esse é outro problema que os defensores do MME defendem, isto é, que ao ser identificada a presença do invasor, Satanás, deve-se recorrer apressadamente à expulsão do demônio.

Eles defendem a prática respaldados pelos Evangelhos e o livro de Atos, mas não enxergam a atuação sutil de Satanás no mundo e por meio da carne, que estão sempre unidos. Esse ensino é claramente apresentado nas epístolas, bem como o modo certo do combate espiritual.

Não somente o mundo, a carne e o diabo aparecem em conjunto, mas a Bíblia os apresenta, sempre, em equilíbrio, cuidadosamente elaborado. Dos três, Deus focaliza primeiramente a carne: o coração humano e sua vulnerabilidade para o mal. Assim, somos chamados para um autoconhecimento radical diante do evangelho da graça de Cristo.

A partir disso conhecemos a nossa corrupção, engano e depravação de nosso coração, mãos e línguas. Somos convidados a conhecer a Deus, em comunhão com nossos irmãos e irmãs resgatados pelo sangue de Jesus. As Escrituras são endereçadas às pessoas, e não aos demônios.

Com a humanidade responsável no centro do palco, o mundo exibe um elenco de vilões coadjuvantes, juntamente com adereços e cenário. O mundo provê as situações que revelam e testam o caráter dos protagonistas.

As Escrituras focalizam os falsos mestres que desencaminham os outros pela palavra e pelo exemplo, e também os inimigos que oprimem e ferem os outros. O mundo compreende objetos materiais e pessoas: ídolos materiais, dinheiro e bens, figuras e imagens e incontáveis tipos de criações tecnológicas.

Quando damos uma olhada nos bastidores, vemos o diabo, que aparece com mais frequência do que no Antigo Testamento, mas ainda se encontra, distintamente, por trás das cenas. Praticamente, cada epístola o menciona uma ou duas vezes.

Ele é o tentador, acusador e enganador cujo objetivo é o domínio moral. Ele é o assassino em série de todos quantos consegue alistar a seu serviço; ele mataria os santos, se pudesse. Combater esse adversário é combater simultaneamente o mundo e a carne.

A malícia de Satanás anima o mundo e produz e seduz o coração, tornando os homens menos do que responsáveis por sua iniquidade. Combater a conformidade e a benevolência com o mundo é combater Satanás. Combater o erro da mentira e a concupiscência da carne é combater Satanás.

As epístolas mostram métodos de ministério e vida que se dedicam a aspectos complementares do mal: as pressões do mundo, as concupiscências da carne e as atividades do inimigo. Examinaremos três passagens que revelam a presença do diabo:

a) Diante de mentiras, "resisti" (Ef 6.10-20)
Efésios enfatiza principalmente os ataques de decepção que obscurecem e endurecem as pessoas. Satanás estabelece seu domínio moral especialmente por meio de mentiras. Suas mentiras recorrem a velhos anseios: autonomia, prazer, poder, farisaísmo, conhecimento, glória, amor e pensamento.

A intensidade de nossa escravidão moral ao mestre no domínio da velha natureza dificilmente pode ser exagerada. Cada intento dos pensamentos de nosso coração está continuamente dirigido para o mal, conforme mostra Efésios 6.10-20.

Em primeiro lugar, Efésios 6.10-20 não introduz o assunto batalha espiritual na carta de Paulo. Antes, soma e cristaliza em imagem vívida aquilo que Paulo ensina por meio de toda a carta aos Efésios.

E o poder protetor e fortalecedor de Deus, mencionado no v. 10, repete o tema que também está entrelaçado em todo o livro. Cada peça da armadura de Deus já tinha aparecido de várias formas nos ensinos e exemplos de Paulo.

Devemos resistir aos poderes das trevas que tramam contra o povo de Deus. Essas forças da iniquidade são os mesmos poderes espirituais que Cristo subjugou por seu poder (1.21) e irão testemunhar o triunfo da sabedoria de Deus na igreja (3.10). Esses poderes são dominados pelo príncipe da potestade do ar (2.2) que atua naqueles que são desobedientes. O diabo procura usar nossos pecados para destruir a obra de Deus, para fragmentar a unidade do corpo de Cristo.

A carta aos Efésios não dá qualquer indício de que os planos do príncipe do mal e seus dardos inflamados envolvam "endemoninhamento". Em comparação com outras epístolas do Novo Testamento, a carta raramente menciona sofrimento, em vez disso, focaliza, quase que exclusivamente, nosso conflito moral e vulnerabilidade ao engano. Esse é o foco.

Os planos do diabo procuram nos arrastar para o pecado e para a falsidade, para nos endurecer e cegar e nos induzir a viver na carne. O capítulo 2 confirma isso em suas descrições sobre os resultados da atividade do diabo: transgressão, pecados, filhos da desobediência, seguidores de concupiscências e pessoas sob a ira de Deus por pecar.

E também confirmado no capítulo 4, onde a palavra "engano" descreve a falsidade do mundo ao nos afastar da verdade de Cristo (Ef 4.14; 5.6). E é confirmado pela discussão completa em Efésios 4.17—6.9, quando Paulo fala da verdade no amor para edificar o corpo de Cristo. Esses capítulos são uma meditação ampliada sobre os temas introduzidos em Efésios 2.1-10.

Testemunhamos o poder do diabo de atuar no interior de nossa alma quando nos inclinamos para a carne, testemunhamos o poder de Deus quando guardamos a fé e as boas ações.

Paulo exemplifica a batalha espiritual em andamento no livro de Efésios: cingindo-se com a verdade, ele ensina o caminho da retidão, anuncia o evangelho da paz para as nações, vive por fé no poder de Deus, rejubila-se na salvação, empunha a espada do Espírito e ora fervorosamente pelo povo de Deus para que cresça no conhecimento de Cristo e em seu poder. Paulo destrói obras enganosas e obras das trevas. Ele ensina os filhos de Deus a andarem na luz de Jesus.

Quando alguns dos intentos do diabo são bem-sucedidos e um dardo inflamado nos atinge, nós não contraímos estranhos seres malignos. Antes, nos tornamos semelhantes a esse ser maligno. Vários aspectos sórdidos de fracassos em resistir são citados em quase todos os versículos de Efésios 4.17—6.9, nas descrições dos caminhos vividos pelos povos e pela carne.

Em contraste, a resistência aparece em todo a carta aos Efésios, dos capítulos de 1 a 6, nas descrições positivas da fé cristã. O que aprendemos com essa armadura é que estar com a armadura de Deus, é estar revestido do próprio Deus. Portanto, tomar a armadura é simplesmente viver em Cristo.

b) Um meio ao sofrimento, "resisti" (1 Pe 5.5-11)
A carta de 1 Pedro é endereçada aos santos num mundo de opressão. Em 1 Pedro 5.8 há a única menção ao maligno: "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". Então Pedro adverte: "resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo".

Pedro, como Paulo, aprofunda nesta passagem um tema central em toda a epístola. Ele escreve sobre o sofrimento que purifica a fé e como glorificar a Deus em meio ao sofrimento. No capítulo 5 ele revela o espírito do adversário que fica por trás das provações de perseguição.

A mentira e a perseguição são estratégias complementares que procuram ter o mesmo resultado: incredulidade e pecado. As mentiras atraem as falsas promessas, enquanto o sofrimento nos ameaça. O leão devorador é uma metáfora bíblica comum, usada para aqueles que ferem e oprimem a igreja. Mas Pedro mostra como combater os males da perseguição e sofrimento.

A fé:
• Espera o tempo oportuno de Deus para libertação (IPe 5.6)
• Se liberta da ansiedade, buscando refúgio no terno cuidado de Deus (5.7)
• Se mantém vigilante quando o leão ruge (5.8)
• Permanece, não surpreendida por perseguições, colocando sua esperança, firmemente na graça de Cristo (5.9-10)
• Nos leva a adorar a Deus (5.11).

Quando não conseguimos resistir diante dos perigos que nos cercam e cedemos à tentação, então significa que fomos devorados, na concupiscência, na malignidade, na fraude, na injúria, no medo, na devassidão, na ansiedade e no orgulho.

Ser devorado é pagar o mal com o mal, é tornar-se semelhante ao diabo na maneira de agir, pensar e falar.

De modo contrário, se resistirmos, Deus nos fortalecerá, aperfeiçoará, firmará e fundamentará. O diabo é derrotado e Deus é glorificado. Numa vida de pureza e santidade, combatendo a mentira e o dolo, nos tornamos semelhantes a Jesus e vitoriosos na batalha espiritual.

c) Na presença da carne, "resisti" (Tg 3.13—4.12)
Tiago também diz "resisti". Para ele, o diabo tem um ponto de apoio para persuasão por causa da congruência de nosso coração com suas intenções. Então, Tiago diz: "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (4.7). Temos que resistir a Satanás quando ele age sobre nossa loucura moral e apela aos nossos desejos ardentes. Tiago 1.14-15 apresenta o problema.

Somos tentados quando nossos próprios anseios nos levam longe; anseios geram pecado, e pecado resulta em morte. Tiago detalha nossos pecados primários e as ilusões do coração. Ele mostra que a "sabedoria" do nosso coração orgulhoso e tolo está enraizada no maligno (3.15). Deste ponto em diante, várias batalhas espirituais são retratadas.

Há vários modos que ele descreve para fracassar na resistência cristã: na língua incendiária (3.1-12), no sentimento faccioso e no coração invejoso (3.14-16), nas ambições e prática do mal (4.1-3), no adultério espiritual e na hostilidade contra Deus (4.4), orgulho (4.6), ânimo dobre e mãos impuras (4.8), em brincar com Deus (4.11-12) e esquecer, arrogantemente, que ele detém a nossa existência em suas mãos (4.13- 17).

Tiago está lidando com a conformidade moral da nossa vida interior e exterior com a imagem de Satanás. Mas, ao contrário, o dom de Deus produz pessoas sábias que são obedientes, pacíficas, indulgentes, tratáveis, misericordiosas, resolutas e capazes de trazer paz a um mundo de guerra (3.17-18).

A graça de Deus é maior do que a presença da escuridão, por isso Tiago nos exorta para que nos arrependamos e resistamos às tentações (4.7-10).

Diz Tiago que resistindo ao diabo, "ele fugirá de nós". Isso é promessa de vitória, quando o crente abraça o poder de Deus. Batalha espiritual resume-se em sangue, suor e lágrimas por morrer para si mesmo e escutar a Deus.

CONCLUSÃO
As diretrizes encontradas na passagem de Tiago têm muitas implicações e aplicações. O modelo de ministério descrito em Tiago 5 se aplica para toda e qualquer cultura, seja ela supersticiosa, interpretando tudo como ação demoníaca, seja ela cética, ignorando a existência de espíritos imundos.

A batalha espiritual é iminente e constante na vida cristã, mas vitoriosa para aqueles que optam em viver para a glória de Deus, em santidade e retidão.

APLICAÇÃO
Quando Satanás açoitar com a vara do sofrimento, resista. Aqueles que se aproximam de Deus com fé e arrependimento encontram o poder que os habilita a viver em obediência.

ESCOLA BIBLICA: A FORÇA DA FRAQUEZA

Bem-aventuranças - A Força da 'Fraqueza'

A segunda afirmação básica das bem-aventuranças é que o reino de Deus não se entrega aos "poderosos", que procuram tomá-lo pela força, mas é facilmente acessível aos "fracos" que, pacientemente, entregam sua causa a Deus e abandonam seus próprios direitos em favor dos outros. O mundo no qual as bem-aventuranças foram ditas pela primeira vez não era um lugar hospitaleiro para tal idéia. Sêneca, um filósofo estóico proeminente do primeiro século e irmão de Gálio (Atos 18:12), deu expressão ao sentimento do seu tempo nas seguintes palavras: "Piedade é uma doença mental, induzida pelo espetáculo da miséria alheia . . . O sábio não sucumbe a doenças mentais dessa espécie" (Arnold Toinbee, Uma Abordagem da Religião por um Historiador, pag. 68). Totalmente fora do espírito do seu tempo, Jesus anunciou a bem-aventurança do manso, do misericordioso, dos pacificadores e dos perseguidos. Não era uma idéia "cujo tempo tivesse chegado." E ainda não é.

"Bem-aventurados os mansos" (Mateus 5:5). Num mundo de aspereza e crueldade, a mansidão pareceria uma maneira rápida de cometer suicídio. Os violentos e os teimosos prevalecem. Os mansos são sumariamente atropelados. A verdade é que, a curto prazo, isto poderá ser assim mesmo. As pessoas que são recolhidas para o reino de Deus têm que enfrentar isso. A gentileza de Jesus não o salvou da cruz. Mas, no final, Jesus nos ensina que é somente a mansidão que sobreviver. O desafio para nós é entender o que é a verdadeira mansidão.

Mansidão não é uma disposição natural. Não é um temperamento suave inato. Não é o comportamento obsequioso do escravo, cujo estado de impotência força-o a adotar um modo servil, que ele despreza e que abandonaria na primeira oportunidade. Mansidão é uma atitude para com Deus e os outros que é produto da escolha. É a disposição mantida por uma resolução moral férrea, ao mesmo tempo em que se pode ter o poder e a inclinação para se comportar diferentemente.

Mansidão não é indiferença ao mal. Jesus suportou com muita paciência os ataques que lhe fizeram, mas foi forte para defender o nome e a vontade do seu Pai. Ele odiava a iniqüidade tanto quanto amava a justiça (Hebreus 1:9). Moisés era o mais manso dos homens quando se tratava de injúrias contra ele (Números 12:3), mas sua ira queimava como fogo contra a irreverência para com Deus (Êxodo 32:19). O homem manso pode suportar maus tratos pacientemente (ele não é interessado em auto-defesa), mas não é passível referente ao mal (Romanos 12:9). Há nele um ódio ardente a todos os caminhos da falsidade (Gálatas 1:8-9; Salmo 119:104).

Mansidão não é fraqueza. Não há frouxidão nela. Aquele que tinha 72.000 anjos sob seu comando (Mateus 26:53) descreveu-se como "manso e humilde de coração" (Mateus 11:29). A profundidade da mansidão em um homem pode na verdade ser medida em proporção direta com sua capacidade para esmagar seus adversários. Jesus não era manso porque ele fosse impotente. Ele era manso porque tinha seu imenso poder sob controle de grandes princípios: Seu amor por seu Pai (João 14:31) e seu amor pelos homens perdidos (Efésios 5:2). Teria sido muito mais fácil para ele ter simplesmente aniquilado seus antagonistas do que suportar pacientemente suas ofensas. Ele seguiu a estrada difícil.

A mansidão do Filho de Deus é poderosamente demonstrada pela sua atitude quanto aos privilégios de seu estado ("pois ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou," Filipenses 2:6-7), e em sua submissão a seu Pai ("embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu," Hebreus 5:8). Ele veio ao mundo como um servo. Ele esvaziou-se pelo benefício dos outros.

Ainda que a mansidão do reino derive de uma nova visão de si mesmo na presença de Deus ("pobre de espírito") sua ênfase primária está na visão de um homem na presença de outros. "Mansidão" (Grego, praus) é encontrada na companhia constante de palavras tais como "humildade," "benignidade," "paciência," "cortesia" e "brandura" (Efésios 4:2; Colossenses 3:12-13; 2 Timóteo 2:24-25; Tito 3:2; 2 Coríntios 10:1). Mesmo quando aplicada a nosso Salvador, a palavra parece falar de seu relacionamento com os homens antes que com seu Pai (Mateus 11:28-30; 2 Coríntios 10:1). "Mansidão (praus) tinha um uso especial no mundo grego antigo. Ela era aplicada ao animal que havia sido amansado" (Barclay, Palavras do Novo Testamento, pag. 241). O homem manso é o que foi amansado para o jugo de Cristo (Mateus 11:29), e, conseqüentemente, tomou sobre si os fardos dos outros homens (Gálatas 6:2). Ele não mais tenta tomar pela força nem mesmo aquilo que é seu por direito, nem tenta vingar as injustiças feitas a ele, não porque ele seja impotente para fazer isto, mas porque ele submeteu sua causa a um tribunal superior (Romanos 12:19). Em vez disso, ele está preocupado em ser uma bênção, nao só para seus irmãos (Romanos 15:3), mas até mesmo para seus inimigos (Lucas 6:27-28).

O homem manso já se cansou de si mesmo. Ele sentiu sua máxima vacuidade espiritual e anseia por um correto relacionamento com Deus. Justiça própria tornou-se um desastre e vontade própria uma doença. As próprias idéias de auto-confiança e auto-determinação se tornaram um fedor para suas narinas. Ele esvaziou seu coração de si mesmo e o preencheu com Deus e os outros. Como seu Mestre, ele se tornou o servo dos servos. E por esta própria razão o futuro lhe pertence.